A pandemia provocou muitas mudanças de comportamento. Embora algumas pessoas acreditem que o “novo normal” é passageiro, outras têm certeza de que o mundo nunca mais será o mesmo.
A tragédia que a Covid-19 causou mudou completamente o modo de viver de grande parte das pessoas. Mas quais são, de fato, as transformações que mais impactaram a rotina?
Por mais que as pessoas vivam um “novo normal” que tenta, de uma forma ou outra, emular um passado mais tranquilo, as tendências pós-pandemia prometem não perder o fôlego.
Confira as principais mudanças de comportamento causadas pela Covid-19.
Mais tempo em casa, centros urbanos mais vazios e mais solidariedade: as mudanças de comportamento que a pandemia causou prometem permanecer. Entenda algumas delas.
Espaçosa, aconchegante e familiar. A procura por imóveis maiores foi uma das mudanças de comportamento que marcou a pandemia. Consequentemente, a preferência por casas também aumentou. Afinal, em relação a espaço, elas são mais vantajosas que os apartamentos.
Esse aumento de espaço também é necessário por conta do home office. As pessoas precisam trabalhar, mas não querem que a casa inteira vire o escritório. Um local específico ajuda a dividir melhor o tempo gasto com trabalho, lazer e descanso.
Mas quem já tem seu cantinho também entendeu como é importante valorizá-lo. Tanto que o interesse por reformas, móveis, itens de tecnologia domésticos e objetos de decoração aumentou exponencialmente durante este período.
Só a procura por reformas, por exemplo, cresceu 400% desde março de 2020.
Você já parou para pensar na quantidade de vezes em que comeu algum alimento sem lavar as mãos antes? Hoje é algo impensável, mas que acontecia com relativa frequência com quem comia fora de casa. É até estranho pensar em cumprimentar alguém sem se higienizar antes e depois, mas era a coisa mais comum até 2019.
E isso também vale para a higienização de objetos. Apesar de a contaminação pelo coronavírus por superfícies ser rara — o vírus costuma ser transmitido pelo ar —, há outros tipos de patógenos que podem ter passado pelo item que você comprou. Então, independentemente da pandemia, higienizar embalagens é fundamental.
Embora os números da pandemia sejam trágicos, a preocupação extrema com a higiene e o uso de máscaras diminuíram consideravelmente a incidência de outras doenças respiratórias. Isso inclui a influenza, que prometia uma temporada grave em 2020.
Portanto, mesmo no mundo pós-pandêmico, não deixe de levar um frasquinho de álcool gel 70% na bolsa ou lavar as mãos com frequência. Vai fazer toda a diferença na sua saúde.
A valorização da casa é uma consequência da busca por conforto. O brasileiro, de fato, parecia pressentir que esse isolamento duraria mais que o desejado. Por isso, começou a procurar pelo lazer no lar. Assim, ele virou o spa, o hotel e a residência de campo dos finais de semana.
As pessoas buscam por móveis mais confortáveis, notebooks mais potentes, televisores de alta definição e até serviços de streaming. Tudo que possa dar uma sensação de aconchego e aplacar um pouco do vazio trazido pela pandemia.
Mas esse conforto não se limita à casa — a moda segue a mesma tendência. As pessoas também procuram por peças de roupa mais confortáveis, macias e, ao mesmo tempo, bonitas.
Afinal de contas, as videoconferências tiveram um boom no meio da pandemia, mas é difícil encontrar alguém que queira vestir as roupas que costumava usar no escritório em casa.
Quem gosta do Pinterest ou de perfis de decoração do Instagram já deve ter observado um aumento de plantas nos ambientes internos. Para quem adotou o isolamento social, cultivar mudas foi uma forma de trazer a natureza para dentro de casa.
Elas decoram sem muito esforço, trazem vida ao ambiente e até ajudam a criar senso de responsabilidade, já que necessitam de cuidados diversos.
Outra das mudanças de comportamento proporcionadas pela pandemia foi a procura por locais no interior. Para quem tem filhos pequenos, essa escolha ajuda a espairecer os ares. Mesmo com a reabertura de parques e orlas, uma cidade interiorana tem a tranquilidade e a liberdade que tanta gente anseia em tempos difíceis.
Aliás, essa procura por casas em cidades menores e afastadas das capitais é uma das mudanças de comportamento impulsionadas pelo home office: a oportunidade de trabalhar fora de um ambiente fixo fez com que pessoas pudessem ir para municípios a mais de 100 km de distância dos grandes centros urbanos.
O isolamento social não é um estilo de vida individualista. Bem pelo contrário: o ato de evitar o contato com outras pessoas veio justamente para impedir que o vírus se prolifere. É uma atitude que visa preservar a saúde do próximo.
Em um momento em que a tendência é uma vida cada vez mais solitária, a ponto de ser considerada uma epidemia mundial que impacta até políticas públicas, a necessidade de compartilhar e ajudar nunca esteve tão em alta.
Uma das mudanças de comportamento vem justamente disso. No início da pandemia, vizinhos começaram a se oferecer para fazer compras para os idosos da região. Para quem não tinha ninguém próximo que pudesse fazer isso, havia soluções como o aplicativo Oito, que reunia voluntários que faziam compras para quem precisasse.
Para quem está na linha de frente do combate ao coronavírus, não bastou a solidariedade de arriscar a vida para cuidar de quem sofre: esses profissionais também se dedicam a fazer da estadia no hospital um momento menos difícil. É cada vez mais comum ver notícias de pessoas que conversam, cantam e fazem o possível para aliviar as tensões que a tragédia proporciona.
Sem dúvida, essa solidariedade — um contraponto à tendência individualista — é uma das maiores mudanças de comportamento que a pandemia deve deixar.
Entendeu as mudanças de comportamento que a pandemia de Covid-19 causou? Para saber mais sobre moda, hábitos e bem-estar, acompanhe as nossas redes sociais: Instagram e Facebook!
