7 tendências de consumo que a pandemia trouxe para a moda

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7 tendências de consumo que a pandemia trouxe para a moda

Nos últimos meses, o consumo viu seus dias de glória irem por água abaixo. Tanto consumidores quanto lojistas tiveram que se adaptar aos problemas socioeconômicos que a pandemia de Covid-19 proporcionou. Graças à capacidade do homem de se adaptar, o isolamento social e a queda de renda proporcionou novas tendências de consumo que prometem continuar mesmo no mundo pós-pandêmico.

Neste texto, vamos conhecer um pouco mais sobre 7 tendências de consumo de moda que a pandemia e o biênio 2020-2021 nos trouxeram. Confira:

7 tendências de consumo de moda que a pandemia trouxe

Veja o que deve continuar na moda pós-pandêmica:

1. Conforto em primeiro lugar

Vamos falar a verdade: é quase irresistível aquela vontade de trabalhar em cima da cama, de pijama e enrolada pelas cobertas. Esse conforto de home office, sem precisar passar pelo desconforto do trânsito e de outros problemas que a rotina de trabalho presencial oferece, também se refletiu nas tendências de consumo de moda.

O conceito de “se arrumar” mudou completamente com a pandemia: as peças devem ser bonitas o suficiente para o uso externo e confortáveis no mesmo nível para dentro de casa. “Roupa de sair” e “roupa de ficar em casa” acabaram se tornando a mesma peça.

2. Menos salto, mais sandálias

Preste atenção: quantas pessoas nas ruas você vem com saltos? Nas poucas vezes em que as mulheres colocam os pés fora de casa, elas não estão pensando (ou não deveriam pensar) em festas. E o costume de ficar de chinelos, pantufas ou até descalças em casa tirou o hábito de andar com scarpins ou sandálias altíssimas.

Essa, aliás, é uma das tendências de consumo mais fortes do pós-pandemia, e vem muito ligada ao conforto. Embora essa ligação entre salto e beleza tenha diminuído bastante nos últimos anos, as mulheres ainda estavam muito ligadas à feminilidade que o sapato mais alto oferece.

Mas com a pandemia, isso foi descartado. Qualquer ida ao mercado acabou virando um passeio. Uma oportunidade de andar ao ar livre não poderia ser impedida por um sapato mais alto. E com o conforto dos pés livres, muitas perceberam que o sacrifício do salto 10 centímetros talvez não valesse tanto a pena.

3. Da cintura para cima

Que atire a primeira pedra quem não ficou horas em reunião por videoconferência nos últimos meses. Trabalhar em casa fez com que muitas pessoas investissem em peças confortáveis para se sentir bem e começar a rotina com mais ânimo. Obviamente, jeans skinny não faz parte dessas novas tendências de consumo, nem calças no geral.

As reuniões online voltam a atenção à parte superior do corpo, que aparece em frente à webcam. Por isso, há maior preocupação com blusas e acessórios que valorizem essa parte, como arcos, brincos, colares, esmaltes e pulseiras (que não sejam barulhentas ou atrapalhem a digitação).

O que pode ser chamado de “look Zoom” (em alusão a um dos programas mais utilizados para reuniões online atualmente) traz, além dos acessórios, muitas cores e mistura de texturas para trazer o dobro de charme à única metade visível do look.

4. Sem gêneros

O conforto também se apoiou em evitar roupas muito características da construção social do feminino: roupas mais justas, curtas e decotadas. Não que elas tenham entrado em desuso — seu charme é atemporal —, mas também não são as mais adequadas para quem deseja trabalhar em casa com o mínimo de conforto.

Então, ganham força as blusas mais largas, bermudas de alfaiataria, além das calças boyfriend, esportiva e mom jeans.

5. Consumo consciente

Uma das tendências de consumo que mais prometem continuar com o passar do tempo é a conscientização. O comprar pelo comprar já está fora de moda há anos, mas hoje, as consumidoras se preocupam mais com a durabilidade da peça e com sua cadeia de produção.

O couro não foge dessa tendência. Ótimo em dias frios, também cabe em climas mais quentes e em peças menores. Além disso, sua durabilidade é muito maior do que a dos tecidos (há peças da Idade Média feitas com o material), o que faz dele um excelente custo-benefício.

As peças de couro também ajudam a manter um look home office elegante na medida, sem aquele ar de muito esforço.

6. Pequenos negócios

Você provavelmente já ouviu ou leu a frase “compre do pequeno produtor”. Esse é um tipo de mantra de quem deseja uma vida mais sustentável. O bom é que pode ser também uma das tendências de consumo na moda.

Comprar de pequenas lojas faz a economia girar, garante mais exclusividade (pois a quantidade de peças também é menor) e dependendo da marca, a produção é própria — o que garante também o pagamento de costureiras e outros profissionais locais.

Mas se você não encontra o que precisa em sua região (ou não quer sair de casa para procurar), há alternativas. Para ajudar pequenos negócios, o Sebrae também lançou o Mercado Azul, um marketplace totalmente gratuito com o objetivo de levar essas lojas aos primeiros resultados de busca do Google.

7. Compras online

E por falar em marketplaces, a maior parte das pessoas que fez compras online já tinha feito alguma aquisição por e-commerces antes. No entanto, a pandemia ajudou sim a aumentar e até a fidelizar esse público.

Pequenas empresas já ganhavam visibilidade e espaço antes da pandemia, mas foi no meio do furacão que elas conseguiram sedimentar seu espaço. Afinal, elas já usavam recursos digitais para se destacar em meio à concorrência. Portanto, conseguiram se adaptar rapidamente ao aumento da demanda e à impossibilidade de comercializar em lojas físicas.

Um fator que ajudou a manter as contas foi a proximidade do negócio com o público. Lojas online conseguem fazer um atendimento mais personalizado, mantendo uma relação cliente-empresa como se fosse entre amigos.

Além disso, a cliente pode escolher com mais calma, analisar a composição da peça, escolher outras que possam acompanhá-la e fazer compras mais pensadas e menos impulsivas.

Você adotou essas novas tendências de consumo no seu dia a dia?

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